Mais vozes e causas urgentes se encontram pra falar a real na rua do rap. Chega mais.
O rap está deixando de ser música de nicho. Cada vez mais gente se entende na rima e compartilha o freestyle. Por causa nobre, diversão, ou pelas duas.
No digital, os rappers encontram um palco aberto pro improviso e pro dia a dia, tornando-se protagonistas máximos do próprio enredo.
Antes e depois do repente, muita coisa acontece no YouTube.
E os criadores estão lá pra filmar. Mesmo quando não estão rimando, os artistas contam suas experiências e destilam uma pontada de filosofia pra quem quiser ver e ouvir. Esse conteúdo poderoso se transforma em webséries que expandem o universo do gênero.
Na cara da sociedade
Para alguns, o rap é um caminho pra compreender o mundo e suas desigualdades. Para outros, também é uma expressão da verdade individual e um canal de autoafirmação. Uma coisa é certa: só de ouvir essa galera falando, a gente já sai inspirado.
Abra seus horizontes
No YouTube cabem todos os estilos musicais, em formatos, durações e frequências variadas. Do rap ao pop, ou do rock ao funk, o Lauro reforça a mensagem: a plataforma ajudou a ampliar nossos olhos e ouvidos para a música e para a vida.
A BATALHA DE MCs AGORA TEM UM PALCO BEM MAIOR.
Parece que o freestyle e a internet cresceram na mesma rua, tamanha a afinidade. No digital, esse estilo inconfundível de improviso ganhou carta branca pra convidar todo mundo a ser o que quiser. Às vezes é papo reto, às vezes é zoeira.
PENSAMENTO A MILHÃO!
Não precisa escolher entre o humor e a seriedade: nos canais de rap tem rima pra todos os estilos, da galera da rua a convidados inusitados.
O RAP É A BATIDA QUE MOTIVA O TIME INTEIRO.
Com uma postura de resistência e letras que grudam na cabeça, o rap conta histórias de superação de um jeito único e tem potencial para invadir outros campos. Pode ser hino de futebol, como rolou com o Vasco e a faixa “Sigo Invicto”, do Felipe Ret. E também pode ser educação: no projeto “Matéria Rima”, que ganhou o prêmio Itaú-Unicef em 2015, as matérias da escola viraram versos e agora ajudam crianças que têm dificuldade de aprender.
NO RITMO DA COMPETIÇÃO
Seja qual for a meta, o rap mostra sua vocação pra ser mensagem motivacional poética e grito de guerra vibrante, tudo ao mesmo tempo. No YouTube, essa versatilidade aparece pra narrar os desafios na academia, no atletismo, no surf e até no videogame.
É A RIMA QUE REPRESENTA QUEM NÃO TINHA VOZ NEM VEZ.
Não é de hoje que o rap escancara as verdades que muita gente não quer ouvir. O que é novo nessa cena é o poder que o YouTube tem de conectar ainda mais pontos de vista em nome da representatividade negra, feminista e trans.
Nessa levada, o Criolo regravou a música “Vasilhame” com uma correção: cortou da letra um verso transfóbico. E no coletivo Rimas e Melodias tem só mulher mandando nas sessões ao vivo.
Rap é mudança vestida de som. E o YouTube é o maior guarda-roupa da música.
Respeita as Mina
Elas foram pra frente do flow. Em casa, qualquer pessoa pode ver essas mulheres contando em primeira pessoa qual é a vivência das negras no Brasil. E esse é só o começo de uma conversa que precisava rolar há muito tempo.