A cultura gamer traz novos jeitos de interagir com os outros e com o mundo. E o nome disso é amizade em qualquer universo.
Ser gamer não significa passar o dia no sofá dando aquele adeus pra vida social. O player 2 sempre fez parte da aventura.
Mario sem Luigi, Sonic sem Tails, sou eu assim sem você.
Nesse novo round da cultura do gaming, contamos com muito mais que um amigo: tem de player 3 a player 300, todos conectados no online e reunidos no YouTube.
E nem sempre é pra enfrentar juntos aquele chefão da fase final. Muitas vezes é também pra voltar às diversões do tempo dos 8 bits, como conhecer gente nova e dar risada.
A gente ganha assunto na mesa e 1.000 pontos na tela.
Os cenários incríveis de um jogo dão a partida pra uma conversa que não tem game over. Quando os players se reúnem, fisicamente ou não, rolam conexões com o mundo real. Experimentamos outras realidades onde tudo pode acontecer, mas sempre trazemos o nosso ponto de vista. E isso acontece enquanto fazemos um gol histórico. Ou caçamos um zumbi. Ou juntamos 3 joias coloridas na mesma fileira. Pluft!
Sem as mãos
Não precisa nem se conectar a um device pra se divertir. É só ver alguém tentando passar de fase ou um amigo vencendo o outro na lutinha. E fazer isso ficou mais legal no digital. Tem gamer que compartilha a própria performance, tem gente que joga enquanto fala da vida. Ninguém fica entediado.
A sociabilidade nunca fica ultrapassada
Pra muita gente, o videogame tem um clima nostálgico de encontro com os amigos e com a família. Os recursos mudaram, mas a sensação continua a mesma. Pro Felipe Gomes, de Porto Alegre, jogar com outras pessoas sempre foi o canal. E não faltam memórias.
Na realidade aumentada as pessoas também são reais.
Chegamos ao futuro e descobrimos que ele é interativo. Os novos jeitos de jogar levam os gamers pra rua de corpo inteiro. E lá eles encontram – surpresa! – outros gamers.
As possibilidades de interação são inéditas. Mas, seja explorando a cidade ou vivendo experiências malucas na realidade virtual, continuamos compartilhando os mundos com amigos nem um pouco imaginários.
Tem um Pokémon no seu cabelo
Em 2016, o fenômeno Pokémon Go embaralhou de vez o real e o virtual. Não importa se você quer entender essas mudanças ou simplesmente encontrar um Dragonite. É só dar o play no YouTube.
Dos jogos para a vida real
O universo dos games também tem um idioma, com termos e gírias próprias. O Guilherme conta que as expressões que ele e seus amigos usam são um capítulo à parte.
Chegar à última fase é melhor quando tem gente por perto
As reuniões dos amigos ficaram grandes demais para a sala de casa, e foram para as plataformas digitais. O João Gustavo e o Francisco são dois adeptos que já passaram dos 30. Eles pegam as dicas no YouTube e depois esquentam os controles online.
O humor é o bonus round desse jogo.
Até quem não joga reconhece na hora os ícones das franquias mais conhecidas. E quem é heavy user aproveita pra levar essas referências para a mesa do bar e além.
Daí nascem memes, paródias absurdas e até webséries dramáticas. No YouTube, esse conteúdo livre e solto encontra seu terreno fértil.
Trenzinho carreta digital
Se a zoeira não tem limites, a imaginação desses criadores não tem botão de pause. A gente agradece. Eles colocam o Chapolin no GTA, transformam jogo em novela e levam personagens do virtual pra andar de skate na vida real. E também testam criações de outros gamers, como uma aventura que homenageia o grupo Trenzinho Carreta Furacão. Sem mais.