Estamos cientes da importância e urgência do tema sustentabilidade. O assunto, no entanto, recebe apenas uma fração do interesse público e ainda registra um baixo volume de buscas na internet. Apesar do aumento nas buscas por preservação de matas, florestas e oceanos (420% de crescimento no último ano), estes números equivalem à procura por filmes alternativos e são 66 vezes menores em comparação a pesquisas por restaurantes.1
Convido você a assistir a sessão abaixo, na qual apresento números e insights sobre sustentabilidade. Vamos lá?
Os dados mostram que o mercado brasileiro ainda é carente de soluções sustentáveis. Esse aparente problema é, na verdade, um oceano de possibilidades para empreendedores e marcas agirem e ganharem novos consumidores.
A sustentabilidade permeia diferentes áreas, com destaque para alimentação, cuidados pessoais e gestão de resíduos. A seguir, insights por essas áreas:
Alimentação consciente
A categoria de alimentos e bebidas recebe boa atenção das pessoas, sobretudo na busca por questões relacionadas ao veganismo, receitas e produtos. Não à toa, 74% dos brasileiros estão dispostos a flexibilizar suas dietas pensando em impactar o meio ambiente positivamente.2 São muitas oportunidades de desenvolvimento de produtos, serviços e marcas que, de fato, tenham o veganismo e o paladar consciente como foco.
Cuidados pessoais
Ter consumidores dispostos a produzir seus próprios produtos já é um forte indicativo da oportunidade para marcas que tenham a sustentabilidade em seu DNA. A demanda sustentável se estende a vários itens de cuidado, inclusive à higiene, com destaque para coletores menstruais e moda sustentável de uma maneira ampla.
Os coletores menstruais ganham relevância por serem uma solução ecológica e sustentável para a higiene feminina. Empreendedoras souberam se valer da oportunidade de mercado e criaram boas soluções tanto para as mulheres quanto para o planeta.
Gestão de resíduos
Há muitas empresas que comercializam produtos saudáveis e naturais, mas não estendem tais características às embalagens de seus produtos, comumente feitas de plástico e outros materiais que nem sempre têm a reciclagem como destino. Entre os subtópicos mais procurados em relação ao lixo estão horta e compostagem (39%), reciclagem (30%) e coleta seletiva (19%), sendo que produtos para limpeza com menos químicos e com refil disponível também estão em alta.3
Tais buscas revelam o quanto os brasileiros não possuem — ou possuem pouco — suporte público ou privado quando falamos em gestão de resíduos. Os números são reflexo de uma jornada solitária, mais individual que coletiva.
Sabemos que temos um longo caminho pela frente em busca de um mundo mais sustentável. Por outro lado, é preciso estar de olhos abertos: no mercado, há oportunidades diversas para as empresas que decidirem investir nessa jornada cada dia mais necessária.
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