O Google Academy tem buscado ajudar marcas e empresas neste momento disponibilizando gratuitamente lives com treinamentos, dados e insights para negócios. O canal é aberto para todos que desejam fazer perguntas ao vivo, e o material fica disponível na plataforma mesmo depois de as aulas irem ao ar.
Este é um momento-chave para a indústria da saúde. Pacientes mudaram seu comportamento na complexa jornada do diagnóstico à cura. Consumidores estão alterando seus hábitos e, a partir dessas mudanças, categorias cresceram e decresceram repentinamente. E não para por aí: uma série de outros novos acontecimentos vem demandando tomadas de decisão ágeis e estratégicas por parte dos líderes do setor. Diante desse cenário dinâmico, como é possível tomar essas decisões? Quais análises podem servir de base para ancorar novas ações? Qual é a visão do todo que podemos ter do momento atual para assumir decisões que efetivamente nos direcionem para avanços em um futuro próximo?
O desafio é grande, mas, com a ajuda de pensadores do nosso tempo, podemos encontrar algumas perspectivas. Há cinco anos, o empresário norte-americano Bill Gates prenunciou em um TEDTalks uma pandemia. No presente, o biólogo brasileiro Átila Iamarino tem explicado por que precisaremos de distanciamento social intermitente para enfrentrar a COVID-19. Olhando para o futuro, o professor israelense Yuval Harari projeta em artigo publicado no Financial Times que medidas emergenciais adotadas nessa pandemia tendem a se perpetuar. E o que eles têm em comum? O dimensionamento de determinadas situações analisadas a partir dos dados.
Nos últimos seis anos, as estimativas de crescimento da indústria de healthcare apontavam para uma crescente estável e segura: as variações eram entre 9,8% e 13,7% — sempre em comparação com o ano anterior.1 Mas algumas mudanças nos hábitos de consumo já no início da pandemia indicavam alterações nessa constante: o incremento de compras de medicamentos no varejo foi de quase 29%, por exemplo.2
No Google Trends, as tendências foram além do raio do álcool em gel e da máscara: analgésicos, antitérmicos, antigripais, antialérgicos, ansiolíticos, antiácidos e multivitamínicos se destacaram como produtos bastante procurados em março. Já em maio e junho, a venda desses mesmos produtos — que vinham sendo estocados pela população — sofreu uma desaceleração. Mas vale lembrar que outras categorias do setor tiveram maior procura, como a telemedicina, regulamentada por lei no país, e o próprio e-commerce. Por isso, entre baixo e alto impacto causado pela COVID-19, a perspectiva é de crescimento para o setor.
Com as mudanças de comportamento que surgiram no contexto de isolamento social, os hábitos digitais dos consumidores se intensificaram e representam um bom caminho a ser explorado no longo prazo: o e-commerce de farmácias, por exemplo, teve um aumento de vendas de quase 150% desde o início da pandemia.3
Seja para construir um panorama do presente, seja para sinalizar possíveis oportunidades para o futuro, Stefano Pieroni, executivo de contas da indústria health do Google, apresenta dados, insights e projeções para o setor — e tudo isso com a ajuda de ferramentas disponíveis do Google como o Relatório de Mobilidade de Comunidades, o Google Trends e o Google Consumer Survey. Confira o conteúdo completo em mais uma live do Google Academy.