A Black Friday foi criada nos Estados Unidos há mais de 80 anos como uma maneira eficiente para os varejistas queimarem seus estoques antes de renovar os produtos para o ano seguinte. Com a evolução da tecnologia, ela também invadiu os e-commerces tornando o consumo na data ainda maior e mais democrático. Aqui no Brasil, a coisa é mais recente e funciona de maneira um pouco diferente: a Black Friday brasileira nasceu digital e depois foi para as lojas físicas e marca a largada para a alta temporada de compras. Sua marca está pronta para tirar o melhor proveito da data?
Quem trabalha com marcas sabe que incertezas políticas e econômicas afetam as decisões do consumidor, mas se você pensa que ele deixou de comprar por causa disso, se engana: ele continua comprando, só que diferente. A diferença é que o consumo impulsivo foi substituído por compras feitas com mais consciência e depois de muita pesquisa. E a Black Friday, e toda a expectativa gerada pela data, cria grandes oportunidades aqui.
Segundo os dados do Google, o volume de buscas sobre a Black Friday feitas em setembro de 2016 já supera o registro feito até outubro de 2015. Ou seja: o consumidor está esperando pelos descontos da data para comprar.
Vale a pena, antes de planejar a sua estratégia, considerar alguns fatos. A mudança no comportamento do consumidor acabou levando também a uma mudança no comportamento dos vendedores. O público está muito mais atento à chamada "Black Fraude” e há inclusive ferramentas online que permitem que ele acompanhe a oscilação dos preços para ter certeza de que o desconto da Black Friday é real. Isso interfere na percepção positiva e na expectativa que as pessoas criam acerca da data? Não. Apenas exige que as marcas ofereçam descontos reais e cada vez mais significativos.
Um outro aspecto interessante sobre a Black Friday é que ela não é mais um privilégio do varejo. A cada ano, mais categorias embarcam no evento e hoje é possível encontrar ofertas não apenas de roupas, eletrodomésticos e eletrônicos, mas também de imóveis, cursos, planos de telefonia, pacotes de viagem, etc. Em outras palavras, a cada nova edição o evento diversifica mais as oportunidades, tanto para os consumidores quanto para os negócios.
Mas como o público vai atrás das ofertas? E como realiza suas compras?
Bem, a Black Friday brasileira começou online e depois se espalhou para as lojas físicas. A internet é o ambiente nativo do evento, cada vez mais impulsionado pelo crescimento do e-commerce no país.
Nesse cenário, onde mais de 50% das pessoas fazem compras online, o mobile se torna um elemento estratégico cada vez mais importante para os negócios. Ano passado muitas marcas anteciparam as vendas nos aplicativos para desafogar o acesso ao site, oferecendo descontos exclusivos. É um investimento interessante não apenas para as lojas virtuais. Segundo os dados do Waze, o volume de navegações do aplicativo em direção a shoppings cresce 30% na 6a feira da Black Friday em comparação com as outras 6as feiras de novembro.
Esta é uma grande oportunidade tanto para os consumidores, que podem aproveitar os preços menores para comprar os produtos que desejam, quanto para as empresas, que têm a chance de retomarem as vendas em um ano complicado para o varejo.
A Black Friday acontece no dia 25 de novembro, faltam apenas 2 meses. Sua marca já começou a se preparar? Visite nosso conteúdo especial e conte com o Google para ajudar sua empresa e clientes a aproveitar ao máximo essa data.