Tivemos um 2018 cheio de grandes ideias e informação no Think with Google. Nossos artigos e infográficos trouxeram debates sobre tendências, análises de dados abrangentes sobre o mercado e pesquisas reveladoras sobre os hábitos das pessoas. Neles, as pessoas encontraram vários assuntos, desde inclusão e diversidade até o fim do funil do marketing, passando por cultura data-driven, consumo de vídeos e estratégias para a Era da Assistência.
Então, aqui vão os 10 artigos mais lidos em 2018 no Think with Google. Essas leituras são o melhor que tivemos no ano: aproveite bem esse conteúdo e espere um 2019 ainda mais cheio de dados, insights e inspiração.
1. Dossiê Brandlab: A Nova Masculinidade e os Homens Brasileiros
Você conhece a masculinidade tóxica? Esse termo define uma visão, construída ao longo de décadas, de que os homens não podem chorar, manifestar sentimentos, medo ou fraqueza, dar sinais de vulnerabilidade ou ter comportamentos considerados "femininos", correndo o risco velado de verem suas reputações manchadas. Essa cultura impõe ao homem um peso que muitos não conseguem, ou não querem, suportar.
O contraponto é a Nova Masculinidade, uma tendência de encarar o “ser homem” de uma maneira diferente, em que alguns grupos adotam comportamentos que fogem dos estereótipos de gênero e se aproximam da igualdade entre homens e mulheres. Algumas marcas já assimilaram essa discussão, e mudaram a maneira como dialogam com o público masculino. Leia o artigo e entenda melhor como essa transição está acontecendo.
2. Temporada Black Friday: muito além da sexta-feira
A Black Friday chegou no Brasil em 2010, e logo se tornou uma das datas do varejo mais aguardadas e movimentadas. Se as marcas que trabalham com campanhas para essa sexta-feira de novembro olharem bem para os hábitos das pessoas, vão notar que esse período precisa ser visto não como um único dia de compras, e sim como uma temporada completa, que começa na Black Friday e só termina depois do Ano-Novo, passando pela Cyber Monday, 13º e Natal.
Nesse infográfico, você encontra dados de pesquisa e sinais deixados pelas buscas dos usuários que mostram como o brasileiro se relaciona com as datas da Temporada. Essas informações podem trazer dicas preciosas para planejar as Black Fridays que estão por vir.
3. Pesquisa Video Viewers: como os brasileiros estão consumindo vídeos em 2018
Você sabe o que o brasileiro busca quando assiste a vídeos? O que ele gosta de assistir na TV aberta, em canais fechados e no YouTube? Que motivação ele tem quando dá o play?
Feita para responder a essas perguntas, a pesquisa Video Viewers - realizada em parceria com o Instituto Provokers e com a Box 1824 - teve a sua quinta edição em 2018. O estudo confirmou um dado: o YouTube tem um peso cada vez maior na vida dos brasileiros. Ele já é maior, segundo a pesquisa, que todos os canais de TV aberta somados (excluindo a líder em audiência). No YouTube, as pessoas buscam aquilo que não encontram nos canais tradicionais. Elas querem conexão, conhecimento, entretenimento e identidade, e entender que isso é fundamental para marcas e agências.
Confira o infográfico completo para entender o comportamento desse público que não vive sem vídeos - e para a sua marca encontrar maneiras de conversar com ele.
4. Além do funil tradicional do marketing: uma nova fórmula para crescer
Os sinais de intenção mostram que a jornada do consumidor não é linear como se acreditava. Neste artigo, o presidente do Google para as Américas, Allan Thygesen, usa dados e cases de sucesso para mostrar como as marcas podem usar o machine learning para conhecer melhor o seu público e estimular o crescimento do seu negócio, esquecendo o velho funil do marketing.
“Vimos que nenhuma jornada é igual à outra, e que, na verdade, a maioria delas não se parece nada com um funil. Elas são como pirâmides, diamantes, ampulhetas, e muito mais.”
– Allan Thygesen, presidente do Google para as Américas
5. POWER NATURAL: vivendo intensamente, mas com saúde
Estamos vivendo uma época em que duas grandes tendências se encontram. Uma é a era da intensidade, que já vem desde o fim dos anos 90, em que a rotina cheia de velocidade e praticidade faz com que as pessoas queiram o que é mega, ultra, hiper ou power. Agora, essa onda está dando lugar a outra, que busca conter os excessos da anterior: é a era do natural, com as pessoas saindo em busca de uma existência com mais saúde e qualidade.
Essas tendências estão agora buscando uma harmonia, casando o ritmo intenso com hábitos naturais e saudáveis. Leia o artigo para entender o que é o consumo POWER NATURAL.
6. Sua empresa está pronta para o futuro data-driven?
Hoje em dia, praticamente todas as empresas reconhecem o valor dos dados e a importância de saber trabalhar com eles para atingir resultados. Mas o que é preciso para transformar a teoria em prática? Que ações e ferramentas ajudam negócios a extrair valor dos dados, colocando o consumidor em destaque e gerando vantagens competitivas?
Para responder a essas perguntas, Fabio Coelho, Presidente do Google Brasil, e Rafael Russo, Head of Performance, Data & Measurement do Google Brasil, apresentam neste artigo diversos dados e cases que mostram a diferença que uma cultura verdadeiramente data-driven no presente pode fazer para a sua empresa no futuro.
7. Menos romantismo e mais informação. Como conversar com as mães brasileiras?
O Brasil hoje tem 67 milhões de mães. E esse é um número que tende a crescer, já que a quantidade de mulheres com intenção de engravidar aumentou 27% de 2016 para 2017.
Esse público numeroso de mães é responsável por grande parte das decisões de consumo no ambiente familiar, então é fundamental que as marcas conversem com elas. Mas será que marcas e mães estão falando a mesma língua?
Este infográfico traz diversos dados sobre as mães do Brasil de hoje, com dicas valiosas para estabelecer um diálogo com essas mulheres. Um spoiler: focar menos no lado romantizado da maternidade, reconhecendo as rotinas e dificuldades do dia a dia, é o caminho ideal para criar conexões verdadeiras com as mães brasileiras.
8. Mulheres e o mercado de trabalho: os desafios da igualdade
Por mais que se fale em feminismo e em igualdade de gênero, a realidade para as mulheres no mercado de trabalho ainda é dura e cruel. No Brasil, por exemplo, elas são 44% das pessoas empregadas, mas ocupam menos de 3% dos cargos de alta chefia. Neste artigo, Susana Ayarza, Diretora de Marketing do Google, traz dados que ajudam a entender essa situação e trazem um caminho para eliminar essas barreiras dentro das empresas.
“A consciência sozinha cria um mecanismo de pressão? Em teoria, não. Mas é um bom ponto de partida para pensar em iniciativas que empoderem as mulheres para irem atrás do que lhes é de direito.”
– Susana Ayarza, Diretora de Marketing do Google
9. Viagens na Era da Assistência: os consumidores querem ajuda. Cadê sua marca nessa hora?
Estamos na Era da Assistência. Nela, os smartphones se tornaram assistentes pessoais e os consumidores se tornaram mais exigentes em relação a produtos e marcas. Assim, com as pessoas tendo acesso praticamente irrestrito à informação, os resultados virão para quem conseguir ajudar as pessoas a tomarem as melhores decisões de consumo.
Aline Prado, Marketing Insights Lead for Travel do Google, analisa neste artigo o setor de turismo, um dos que mais refletem essa nova realidade. Afinal de contas, é praticamente impensável comprar passagens aéreas ou reservar hospedagens sem uma busca no Google. Aline fala sobre o panorama atual da indústria de viagens no Brasil e mostra como as marcas podem dialogar melhor com esse público mais e mais exigente.
10. Quatro lições que aprendemos (às vezes, do jeito mais difícil) sobre marketing e inclusão
“Estereótipos são a maneira mais rápida de mostrar ao público que você está totalmente por fora da realidade.” Essa frase de Lorraine Twohill, Vice-Presidente Global de Marketing do Google, resume bem o seu artigo sobre como a publicidade precisa encontrar um caminho para trazer mais diversidade em suas campanhas, refletindo melhor a vida das pessoas.
“A diversidade vai muito além de gênero ou raça. Ela também diz respeito à idade, geografia, perfil socioeconômico, identificação profissional, habilidades e sexualidade.”
– Lorraine Twohill, Vice-Presidente Global de Marketing do Google
No seu artigo, Lorraine mostra qual é a abordagem do Google para o tema, contando como traçou um caminho rumo a um marketing mais inclusivo depois de notar que as campanhas da empresa não estavam totalmente conectadas com a realidade.
Bônus: mais três artigos
Além do nosso top 10, escolhemos como bônus mais três artigos que tiveram ótima repercussão em 2018 e que, como os demais, nos encheram de orgulho. Aqui estão eles:
Como o McDonald’s fez um festival de memes para criar conversas e engajar pessoas
Para muita gente, principalmente o público jovem, os memes são a alma da internet. Se eles forem combinados com o poder do YouTube, então, eles podem ficar irresistíveis.
Neste artigo, Adriano Alarcon, da DM9, e Lariane Duarte, Gerente de Marketing Digital do McDonald’s, explicam como usaram um mindset digital e o alcance do YouTube com o público jovem para fazer da campanha online do Festival do Cheddar um case de sucesso.
“O YouTube se tornou uma plataforma cultural e social. (...) E se a marca integra a publicidade à vida das pessoas, ela se torna mais relevante.”
– Lariane Duarte, gerente de marketing digital do McDonald’s
Trocando fraldas e experiências: 3 pais falam sobre YouTube e paternidade ativa
Pai é pai o ano todo. Com os homens cada vez mais envolvidos no dia a dia dos filhos, é melhor estar por perto sempre que eles precisarem de informação e apoio - e não só em datas pontuais, como o Dia dos Pais.
Confira este artigo para conhecer três youtubers que usam seus canais para falar de paternidade ativa. Eles têm muito a dizer sobre a experiência de ser pai hoje em dia, e sobre o que isso tem a ver com a sua marca.
“Pais afetuosos são mais felizes. E isso não faz deles menos homens.”
- Marcos Piangers, pai e participante do canal Marcos Piangers
Empresas com maturidade digital lucram mais e gastam menos: saiba como chegar lá
As empresas adotam cada vez mais o discurso digital, mas será que elas são data-driven de verdade? Neste estudo inédito feito no Brasil pelo Google e pelo Boston Consulting Group, vemos que trabalhar com os dados da maneira correta pode aumentar os lucros em até 20%, além de reduzir as despesas em até 30%.
Esse estudo foi feito junto a algumas das principais empresas do Brasil, muitas delas líderes nos seus setores. Ela mostra que, embora a cultura data-driven possa trazer resultados, as companhias daqui têm um bom caminho a percorrer até a maturidade digital completa.