Quando se fala em gamer, qual imagem vem à cabeça? Um adolescente geek, na frente do computador, em um quarto escuro, com pouco contato com o mundo lá fora? Se engana quem pensa assim. Seja no transporte público, seja na escola, seja até mesmo na cama antes de dormir, há diferentes lugares para os games, e os brasileiros podem provar. Mulheres, homens, jovens ou não, as pessoas jogam em celulares, consoles ou no desktop.
Para se ter uma ideia dessa febre, mais de 25 milhões de pessoas, todos os dias, consomem conteúdos sobre game no YouTube.1 Na plataforma, os vídeos relacionados ao tema cresceram tanto que hoje representam a segunda categoria mais acessada, atrás somente de música.
E essa indústria, vale lembrar, se estende para além dos jogos. Envolve uma cadeia múltipla de profissionais, indo de desenvolvedores e fabricantes de equipamentos e acessórios a jogadores profissionais e amadores, entusiastas, influenciadores, narradores e streamers.
Quem são os gamers brasileiros?
Mas quem são esses gamers? Qual o horário em que preferem jogar e quais tipos de jogos? Quais dias da semana são os preferidos deles?
O Google, em parceria com a Provokers, realizou uma pesquisa para saber mais sobre o perfil dos jogadores brasileiros. Foram mil entrevistas realizadas nas 5 regiões do país, com pessoas de classes ABC, maiores de 18 anos.
Os resultados mostram que o horário nobre dos games é à tarde e à noite, muitas vezes nos intervalos das aulas, para os gamers mais jovens, ou em horários livres, como a hora do almoço, para os jogadores mais velhos. E a maior parte das sessões acontece entre sexta e domingo.
A pesquisa ainda mapeou 5 perfis, levando em consideração gênero, idade, classe socioeconômica, e também analisou seus comportamentos durante os jogos. Um dos focos foram as preferências alimentares deles entre o game on e o game over. Entenda as personas e os principais interesses delas ao jogar:
O estudo também conseguiu identificar os tipos de games mais jogados pelos brasileiros: partidas de futebol, ação e aventura, além de jogos no estilo mundo aberto aparecem como os preferidos.
E como as marcas podem jogar junto?
Quando pensamos no alcance do YouTube e nos perfis encontrados, fica claro que para uma grande parte dos brasileiros jogar combina com torcer, comer e beber, o que representa uma oportunidade para as marcas de bens de consumo se aproximarem desse universo, abrindo um novo nicho de mercado e alcançando consumidores em um momento de relaxamento e lazer. Mas como fazer isso?
O estudo mostra também que o tempo de jogar é um dos principais guias na tomada de decisão dos gamers e que as partidas online funcionam como janelas de oportunidade para as marcas.
Por isso, é importante criar campanhas específicas para esse público com patrocínio, produtos exclusivos e anúncios segmentados que se adequam aos objetivos de awareness, consideração e conversão da sua marca.
Tenha em mente que, por se tratar de um momento de divertimento, o ideal é que as marcas explorem os hábitos de consumo dos jogadores para estabelecer uma conversa proprietária e relevante.