Fãs de música e festivais no mundo todo já podem voltar a ficar eufóricos. Com a diminuição das restrições pandêmicas que levaram muitos eventos a serem adiados ou cancelados, os momentos de curtir ao vivo os artistas favoritos em meio a multidões estão voltando.
A edição de 2022 do Rock in Rio confirma esse movimento: em sete dias, o festival recebeu um público de 700 mil pessoas, das quais 60% eram de fora do Rio de Janeiro.1 Essa retomada do evento também gerou 28 mil empregos e um impacto econômico de mais de 2 bilhões de reais para a capital fluminense, resultados que superaram a última edição do evento, em 2019.2
Esses números revelam que depois de mais de dois anos de pandemia, as pessoas já se sentem mais confortáveis em se reunir, ir a baladas e bares, e, é claro, assistir a shows em festivais de música.
Dados sobre o tema coletados pelo Waze nos últimos meses mostram que além da diversão, os festivais movimentam a economia, seja para quem participa ou para quem trabalha indiretamente nos shows. Mas qual o impacto de grandes eventos como esses no âmbito local? Como a sua marca pode aproveitar a oportunidade para falar com mais gente e alavancar os resultados de campanhas?
Pegue seu ingresso e reserve seu lugar na grade, porque é isso que vamos te contar neste artigo.
O clima no país dos maiores festivais
Nos Estados Unidos, todos os eventos foram cancelados em 2020. Em 2021, alguns voltaram a acontecer de forma mais reduzida. E neste ano, os festivais voltaram com carga total. Para entender a percepção (e animação) das pessoas com este retorno, o Waze fez uma pesquisa com os norte-americanos sobre o tema. Os resultados foram promissores: 21% a mais dos entrevistados garantiram que se sentiam mais seguros ao participar de um evento esportivo ao vivo em julho de 2022 em comparação a julho de 2021.3
De acordo com a pesquisa, a disposição em assistir a um show ou um festival de música no último verão superou até mesmo o interesse pelos eventos dos esportes mais populares dos Estados Unidos — tanto o baseball como o futebol americano, movimentam milhares de pessoas em campeonatos como o Major League Baseball (MLB) e o National Football League (NFL).
Entre os 48% dos respondentes que disseram que irão participar de um ou dois grandes eventos nos próximos seis meses, 72% planejam ir para um evento musical – uma diferença de 47% a mais do que no último verão.4 Os números não mentem: as pessoas já estão prontas (e com vontade!) de cada vez mais participar de grandes festivais de música.
A onda de festivais made in Brasil
Por aqui, o line-up não é diferente: com os grandes eventos voltando, temos mais insights sobre como os brasileiros têm se comportado com relação aos festivais de música. Basta olhar para os números do Rock in Rio 2022 e do Lollapalooza Brasil 2022.
O Lollapalooza — que aconteceu entre 25 e 27 março em São Paulo — movimentou consideravelmente a navegação pelo comércio na cidade. Isso porque, além de assistir às bandas e cantores favoritos, muitas pessoas de outras localidades aproveitaram a ida ao festival para circular pela capital paulista.
Em São Paulo, houve um aumento considerável de navegação para estabelecimentos como praças de alimentação (+552%), bares (+381%), e baladas (+356%).5 Ou seja, o público do festival também buscou atividades nos setores de alimentação e entretenimento.
Já no Rio de Janeiro, o Rock In Rio — que aconteceu na primeira quinzena de setembro, em dois fins de semana seguidos — parece ter tido um impacto maior na navegação para a rede hoteleira (+126%) e hospedagens em geral (+121%).6 O fato de ser uma cidade turística, com várias opções de lazer ao ar livre, pode ser observado nos trajetos: durante o festival, as pessoas buscaram mais parques (+158%), galerias de arte (+135%) e piscinas (+98%).7
Qual é a tendência para os próximos festivais?
É certo que esse é apenas o início de uma onda de grandes festivais que as pessoas irão aproveitar nos próximos meses. Mas é importante lembrar que, não importa onde seja o evento, o público precisa se locomover, e faz isso das mais diversas formas: de metrô, de ônibus, de corridas de aplicativos ou com seus próprios carros.
Sob essa perspectiva, as pessoas ficam muito mais dispostas a interagir e explorar as cidades, além de se tornarem um público propenso a consumir e descobrir novas marcas e negócios. Afinal, ninguém é obrigado a escolher entre curtir as músicas das suas bandas favoritas e aproveitar o que há de melhor na cidade.