Sete em cada dez brasileiros pretendem comprar na Black Friday neste ano.1 A data mais importante do varejo está chegando, e as marcas precisam estar preparadas para encontrar consumidores mais exigentes, em um contexto econômico desafiador e com um mundial de futebol acontecendo simultaneamente.
Hoje, quase metade dos brasileiros está com o orçamento comprometido com gastos recorrentes e dívidas.2 Ainda assim, 88% acreditam que sua capacidade de compra vai ficar igual ou aumentar até o fim do ano.3 Esse otimismo se reflete no índice de confiança da Fundação Getúlio Vargas, que cresceu 5,4% em setembro em comparação a agosto de 2022, atingindo o maior nível desde janeiro de 2020.4
Ou seja, as oportunidades para esta temporada são muitas, e o Black Friday Connections Store — principal evento do Google para a data — trouxe este ponto para a discussão: qual é a melhor estratégia para ganhar esse jogo? Confira, a seguir, os insights e soluções que foram destaque na edição deste ano.
1. O consumidor quer comprar
A Black Friday vai encontrar consumidores que têm muitos desafios, mas que não estão esvaziados de desejos. Não por acaso, 42% deles dizem que este ano foi difícil, por isso estão se recompensando com compras.5 O interessante é que vemos um consumo que não se restringe apenas a itens essenciais. É o chamado efeito lipstick: quando, mesmo em tempos de maior aperto, as pessoas continuam adquirindo produtos que não são essenciais e que são de uso individual.
Para manter esses pequenos mimos e driblar a inflação, o brasileiro está mais consciente sobre sua forma de comprar e à procura de melhores escolhas. Em um momento financeiramente desafiador, fazer melhores escolhas passa por comprar mais barato, mas sem abandonar a qualidade. No início da pandemia, entre abril e junho de 2020, as buscas por produtos "baratos" eram 53% maiores do que as buscas por produtos "melhores".6 Já em 2022, as buscas por "melhor" superam as buscas por "barato" em 27%.7 Entenda como se preparar para esta temporada com os insights de Gleidys Salvanha, diretora de negócios para varejo no Google:
2. O que vem aí?
A cada dia, 15% das buscas do Google são inéditas, o que faz com que o desafio de criar respostas para tantas perguntas seja grande.8 É com base nessa curiosidade infinita que os produtos do Google são criados — capturando todas as oportunidades em Busca, Shopping, Display e YouTube. Uma novidade deste ano, por exemplo, é que agora é possível conectar seu catálogo de produtos e exibir ofertas personalizadas nas lives e anúncios no YouTube.
Outro lançamento previsto para 2022 é o da ferramenta Shopping Promotions no Brasil, que permite ao anunciante enviar até nove 9 tipos de promoções ao Google Shopping, como descontos, frete grátis e até cashback. Conheça essas e outras soluções na apresentação de Flávia Verginelli, diretora de produtos e inovação do Google:
3. Como vamos consumir na Black Friday?
Mesmo em uma conjuntura de incerteza econômica, a intenção de compra segue alta: 78% das pessoas das classes A e B e 68% das pessoas da classe C pretendem comprar nessa temporada.9 Mas como você pode alcançar esses consumidores no momento ideal e de forma mais eficiente? Fernanda Bromfman, líder de Commerce em Google Customer Solutions, identificou cinco tópicos que podem pautar as decisões das marcas nesta Black Friday: contexto, compradores, categorias, Copa e canais. Confira:
4. Novas formas de criar
Como criar estratégias e soluções para levar a mensagem da sua marca ou empresa mais longe? 55% das pessoas desejam ser mais criativas em seus trabalhos, mas 19% delas dizem sentir falta de orientação para atingir esse ideal criativo.10 Quem fala sobre essa expectativa versus a realidade é a estrategista criativa Natalie Nixon, CEO da Figure & Thinking. No vídeo abaixo, ela lembra como a criatividade deve — e precisa estar — lado a lado com a curiosidade, a intuição e a colaboração. Em sua palestra, Natalie mostra caminhos para aprender a manejar nossa capacidade criativa dentro e fora das empresas.
A Black Friday é uma das sazonalidades mais aguardadas pelo brasileiro. E apesar dos desafios econômicos que as pessoas têm enfrentado, grande parte da população espera fazer bons negócios. O mundial de futebol será um multiplicador disso tudo. Com um olho na tela e um celular na mão, o torcedor estará atento às ofertas, enquanto curte a estreia da seleção brasileira. As orientações acima ajudam as empresas a navegar neste momento único com segurança e estratégia, aprimorando suas ações para essa sazonalidade.