Os últimos anos foram intensos para os profissionais de marketing. Um processo de transformação digital acelerado e mudanças na jornada do consumidor exigiram uma série de novas habilidades e resultaram em uma maior expectativa de desempenho. No fim das contas, muita gente ficou perdida nesse cenário.
As agências ganharam protagonismo como aliadas estratégicas de negócio. Prova disso é o aumento em 87% no investimento em transformação digital entre os varejistas brasileiros em 2021.1 O número é um reflexo de como o mercado buscou parceiros para a construção de campanhas digitais e para gestão da jornada multicanal do consumidor.
Para quem está acostumado com a ideia de agências de comunicação criativas ou de performance de alguns anos atrás, isso pode parecer estranho. No entanto, trata-se de uma nova realidade que também pode ser compreendida a partir da distinção entre fornecedores e parceiros.
Em uma configuração mais antiga, fornecedora é aquela agência que entrega o projeto que o cliente pediu, como um aplicativo, um pacote de conteúdo ou uma campanha completa. Em contrapartida, parceira é aquela agência que ouve a demanda do cliente, reúne-se com ele para discutir quais são as reais necessidades de negócio e, então, sugere uma solução. Em alguns casos, vale ressaltar, a solução nem sequer se parece com a demanda inicial.
As agências podem oferecer acolhimento para as equipes de marketing e oxigenar as práticas de negócios de marcas e empresas.
As equipes de marketing se reconfiguram com novas necessidades de posições, muitas vezes difíceis de contratar ou capacitar. É aí que as agências entram, pois são capazes de oferecer acolhimento e ainda oxigenar as práticas de negócio por meio de sua expertise.
É claro que, para isso, as próprias agências precisam ter acompanhado a transformação digital. Isso significa ser capaz de empregar o uso de dados, tecnologia, oferecer um pouco de consultoria, enfim, montar times interdisciplinares trabalhando de forma integrada – e não isolados em silos específicos.
As possibilidades são tantas que é até difícil especificar os limites da atuação de uma agência parceira. É produtivo, no entanto, enxergá-la como uma extensão que auxilia o cliente a alcançar suas metas. Como não existe uma forma correta de desempenhar esse papel, é indispensável que essas empresas trabalhem sempre em beta. Em outras palavras, é o conceito do testar e aprender, aplicado de forma permanente.
Digital não é mídia e Commerce não é só digital
Um bom exemplo do papel de agências parceiras na relação com empresas e marcas de todos os setores é o convencimento das equipes de marketing de que o digital não é apenas mídia. A reabertura das lojas físicas após o período mais crítico da pandemia deixou claro como a integração entre diferentes canais on e offline é necessária para garantir a conquista dos consumidores.
Analisar a jornada e o funil como um todo ajuda a entender quais pontos podem ser melhorados. Há agências, por exemplo, que oferecem análises detalhadas sobre toda a infraestrutura de Commerce dos seus clientes. Além disso, dada essa abrangência, vale considerar que as possibilidades de parceria se estendem para o trade marketing digital.
Implementar uma estratégia omnicanal eficiente demanda a solução de problemas. A melhor forma de garantir isso é trabalhar ao lado das pessoas certas.
Em resumo, há uma série de questões a serem resolvidas para a implementação de uma estratégia omnicanal eficiente. E a melhor forma de garantir que sejam solucionadas tão rapidamente quanto surgem é trabalhar ao lado das pessoas certas.
Dentro desse contexto de parcerias, o Google surge com soluções que podem ser empregadas na melhoria do Commerce das empresas. Discutimos a fundo o assunto no episódio 22 do videocast Commerce Connections On Air, que pode ser assistido logo abaixo.