The Update: por que sua marca deve pensar em soluções de acessibilidade para pessoas com deficiência?

>> KR LIU: Tem uma frase muito famosa

na comunidade dos portadores de deficiência:

[Nada que nos diz respeito pode nos excluir.] [Nada que nos diz respeito pode nos excluir.]

E eu realmente acredito nisso.

Portanto, é uma jornada que faremos juntos,

e que levará tempo.

Não vai ser da noite para o dia.

Então, vamos trabalhar para melhorar

e estarmos mais conscientes sobre

[Como ser verdadeiramente inclusivo para portadores de deficiência] como ser verdadeiramente inclusivo

[Como ser verdadeiramente inclusivo para pesoas com deficiência] para pessoas com deficiência.

>> CATHERINE: Neste episódio do The Update,

[Catherine Courage, VP de Experiência do Usuário, Anúncios e Comércio do Google] [KR Liu, Chefe de Acessibilidade de Marca do Google] temos KR Liu,

[Catherine Courage, VP de Experiência do Usuário, Anúncios e Comércio do Google] [KR Liu, Chefe de Acessibilidade de Marca do Google] chefe de Acessibilidade de Marca do Google.

Vamos falar sobre a importância

[Mais do que dar acesso: projetar estratégias para todos] da acessibilidade e interseccionalidade

[Mais do que dar acesso: projetar estratégias para todos] para nossas marcas e nossos profissionais de marketing.

Suponho que nossos espectadores,

a princípio,

devem estar se perguntando:

o que uma Chefe de Acessibilidade de Marca faz?

>> KR: Minha função no Google é ajudar a trazer

soluções de produtos para pessoas com deficiência física,

[“sim”] [“não”] à nossa criação de conteúdo de marketing,

e, também, o mais importante,

às nossas narrativas,

para que as pessoas se vejam

não só nos produtos que desenvolvemos,

mas também

no conteúdo que criamos.

>> CATHERINE: Em grande parte da sua carreira,

você tem focado essa

área da acessibilidade e tecnologia.

Eu adoraria saber

o que trouxe você até aqui.

>> KR: Para mim, é pessoal.

Convivo com

a perda auditiva severa a vida inteira,

e cresci no Vale do Silício.

Desde sempre, vivo cercada pela tecnologia.

Portanto, queria pensar em maneiras

de pegar a minha experiência de vida

[Tornar os produtos mais inclusivos para pessoas com deficiência] e tornar os produtos mais inclusivos

[Tornar os produtos mais inclusivos para pessoas com deficiência] para pessoas com deficiência.

E, hoje,

ainda não vemos a deficiência muito

representada no marketing

que está por aí.

Na publicidade e no cinema,

[A deficiência tem menos de 1% de representação] a deficiência tem menos de 1% de representação.

>> CATHERINE: 1%. Que impressionante.

Então, temos muito trabalho

[Temos muito trabalho para fazer aqui] para fazer aqui,

[Temos muito trabalho para fazer aqui] e que bom que vocês estão focados nisso.

Você pode falar um pouco sobre

o que isso significa

em termos de acessibilidade e interseccionalidade?

>> KR: Com certeza.

Bom, em termos de deficiência,

[Nenhuma deficiência é igual] nenhuma deficiência é igual, certo?

[Ninguém é igual] E ninguém é igual, certo?

Então, no meu caso, eu sou uma mulher

com perda auditiva severa

e também sou gay.

Portanto, é importante que,

ao olharmos para as histórias

["vidas trans negras importam" está sendo mais pesquisado agora do que em qualquer outro momento da história] que contamos no marketing que criamos,

["vidas trans negras importam" está sendo mais pesquisado agora do que em qualquer outro momento da história] que pensemos na

lente interseccional

de quem é o nosso público,

quem ele representa,

ou de onde ele vem.

Portanto, no Google,

[e ser compreendido] e no Brand Studio, onde trabalho,

[e ser compreendido] estamos pensando em

trazer a comunidade "para a mesa"

quando analisamos

diferentes áreas do nosso trabalho.

>> CATHERINE: Por que você acha que

acessibilidade e interseccionalidade

são importantes e devem ser consideradas por marcas

e profissionais de marketing hoje?

>> KR: Quando você pensa no

número de pessoas com

[Há um bilhão de portadores de deficiência no mundo] deficiência que existem no mundo,

[Há um bilhão de pessoas com deficiência no mundo] estamos falando de cerca de um bilhão de pessoas.

[Todos, em algum momento de suas vidas, vivenciarão a deficiência de alguma forma] Todos, em algum momento de suas vidas,

[Todos, em algum momento de suas vidas, vivenciarão a deficiência de alguma forma] vivenciarão a deficiência de alguma forma.

[Níveis de deficiência] [Permanente] Ela pode ser permanente.

[Níveis de deficiência] [Permanente] Ela pode ser temporária, tipo:

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária] você pode quebrar o braço.

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária] Pode arranhar o olho

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária] e não poder usar lente de contato

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária] por alguns dias.

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária, Situacional] Ou uma deficiência situacional.

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária, Situacional] Por exemplo, você pode estar

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária, Situacional] segurando seu filho com um braço

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária, Situacional] e uma sacola de compras com o outro,

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária, Situacional] e tentando abrir

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária, Situacional] a porta do carro e não consegue.

[Níveis de deficiência] [Permanente, Temporária, Situacional] Na verdade, isso é uma deficiência situacional.

Então, quando você pensa nisso,

[Acessibilidade nos produtos pode ajudar a todos] a acessibilidade em produtos ou no mundo

[Acessibilidade nos produtos pode ajudar a todos] em que vivemos e como

[Acessibilidade nos produtos pode ajudar a todos] você a vivencia pode ajudar a todos,

[Acessibilidade nos produtos pode ajudar a todos] não apenas alguém como eu.

Por décadas, o Google tem criado recursos

com um impacto incrível no mundo,

mas eles também foram criados

por pessoas com deficiência,

e a maioria das pessoas não sabe disso.

A Internet, o e-mail,

as mensagens de texto, tudo isso foi criado

para as pessoas e por pessoas com deficiência,

e todo mundo agora os usa.

>> CATHERINE: Existem áreas no seu trabalho, em termos

de acessibilidade e interseccionalidade,

que você viu serem afetadas pelos diversos

desafios de 2020,

alguma lição interessante

foi aprendida?

[Desemprego de 60% entre os portadores de deficiência devido à COVID] [Fonte: Departamento do Trabalho dos EUA, Gabinete de Políticas de Emprego para Pessoas com Deficiência] >> KR: Com a taxa de desemprego de pessoas com deficiência

[Desemprego de 60% entre os pessoas com deficiência devido à COVID] [Fonte: Departamento do Trabalho dos EUA, Gabinete de Políticas de Emprego para Pessoas com Deficiência] agora em 60% devido à COVID,

Seis – zero,

>> KR: temos a oportunidade

das empresas olharem para

um incrível pipeline de talentos,

agora que podemos

permitir que eles talvez trabalhem em casa,

independentemente de onde estiverem.

Portanto, nesse caso,

aconteceram duas coisas realmente maravilhosas.

Na verdade, foi criada uma mentalidade mais aberta

a gerar mais empregos e oportunidades

para pessoas com deficiência em diferentes áreas,

mas também aumentou a preocupação com

a representação dos pessoas com deficiência

em todas as belas maneiras

que marcamos presença no mundo.

Assim, mais pessoas podem se ver representadas.

Acho que a primeira coisa que incentivo as pessoas

a fazer é conversar com a comunidade,

construir um relacionamento com ela,

chamá-las para a mesa,

chamá-las para a conversa,

chamá-las quando você estiver pensando

em campanhas e ideias

de representação de algo.

Não tem ninguém melhor para quem perguntar, certo?

[The Update] [Think with Google]