Sua empresa ou agência investe em processos seletivos com foco em diversidade? Procura reter talentos de grupos sub-representados? Cada vez mais, questões de diversidade, equidade e inclusão (DEI) estão presentes nas empresas, e não só por uma questão de cultura, mas também financeira: companhias com maior diversidade de gênero nos cargos executivos, por exemplo, têm 15% mais probabilidade de superar seus pares na indústria.1 Além disso, iniciativas assim atraem funcionários. Uma pesquisa realizada pelo Google entre profissionais de TI mostra que 71% dos entrevistados trocariam suas empresas por uma organização com equipes e ações focadas em DEI. 2
Dentro desse contexto, lançamos em agosto de 2021 o Ouça Mais Alto, primeiro podcast sobre diversidade, equidade e inclusão do Google. No programa, recebemos especialistas para discutir a implementação dessas políticas no ambiente corporativo e o impacto positivo que essas iniciativas podem trazer para o setor de tecnologia.
Nos nove episódios da primeira temporada, o podcast mostra como dar os primeiros passos no quesito DEI, além dos desafios e quais as mudanças estruturais necessárias para implementar políticas de diversidade nas empresas. Para entender melhor o que afinal é diversidade e inclusão, Flávia Garcia, Head de Diversidade, Equidade e Inclusão para América Latina e Canadá, propõe uma comparação: “Diversidade é ser convidado para a festa e inclusão é ser chamado para dançar”.
Entre os convidados dos episódios, há ativistas e especialistas de diversas áreas, além de profissionais do próprio Google. Como esse é um tema fundamental e estratégico para líderes de negócios, reunimos os cinco aprendizados dessa primeira temporada do Ouça Mais Alto abaixo. Acompanhe e revisite os episódios:
Diversidade é ser convidado para a festa e inclusão é ser chamado para dançar.
1. Não existe excelência sem diversidade
Excelência e diversidade precisam estar lado a lado na lista de objetivos de desenvolvimento das empresas, de acordo com Mariana Torquato, ativista, influencer digital e convidada do episódio #6, pois uma não existe sem a outra. Conversas melhores são construídas por diferentes vozes.
E para motivar uma cultura corporativa diversa e inclusiva é necessário que pessoas de grupos sub-representados façam parte do processo de elaboração do planejamento estratégico, pois uma decisão pode impactar diversos grupos de formas diferentes.
2. Processos seletivos são o ponto de partida
Um dos primeiros passos para uma jornada bem-sucedida é rever a forma com que uma empresa faz seus processos seletivos. Quem traz esse pensamento é Ana Nogueira, líder de Recrutamento no Google Cloud, no episódio #2 do Ouça Mais Alto. Ela cita algumas boas práticas que são importantes no recrutamento:
- Garanta que a descrição da vaga seja desenvolvida de forma mais inclusiva. Evite compartilhar informações muito intimidadoras ou “adjetificadas”;
- Evite siglas para se referir a áreas de negócio ou a produtos. Assim, todas as pessoas que leem conseguirão ter um entendimento do que é esperado e das habilidades mínimas requeridas;
- Certifique-se de que as imagens utilizadas no site da empresa também possuem representatividade, mostrando todos os perfis de pessoas que integram sua empresa.
3. Seja um aliado, não um protagonista
Também no episódio #2 do podcast, Flávia Garcia, head de Diversidade, Equidade e Inclusão para América Latina e Canadá do Google, lembra que quem não faz parte de grupos sub-representados também precisa estar ciente de que tem um papel a desempenhar no processo: o de aliado.
E se há problemas relacionados a diversidade, equidade e inclusão, é preciso deixar o protagonismo dessas resoluções e decisões nas mãos de quem realmente enfrenta os problemas e, sempre que alguma atitude for tomada em relação a esses grupos, é necessário ouvi-los antes.
4. Não basta contratar, é preciso reter os talentos de grupos sub-representados
Como Flávia Garcia conta no episódio #4 do Ouça Mais Alto, retenção é uma das métricas mais importantes dentro do mundo de diversidade, equidade e inclusão, pois aponta a taxa de rotatividade dos colaboradores dentro de uma empresa.
Uma rotatividade alta em um grupo específico pode significar que essas pessoas estão tendo uma experiência ruim na empresa, fazendo com que ela perca talentos que poderiam estar agregando valor ao negócios.
5. A inclusão também precisa ser digital
Raquel Cabral, líder de vendas do Google Workspace para a América Latina, conta no episódio #7 que, assim como no mundo presencial, as interações digitais são repletas de singularidades que podem acabar excluindo alguns subgrupos, como pessoas com deficiências visuais ou auditivas.
Legendas automáticas, botões em tamanhos e locais estratégicos na tela, zoom, plataformas responsivas, conversão de falas em textos, realce de luz e leitores de telas fazem parte de um grupo de ferramentas que auxiliam a inclusão no meio tecnológico.
Em março, o Ouça Mais Alto volta com uma série de quatro episódios adicionais. Até lá, você pode escutar a primeira temporada do podcast em todos os tocadores e também no Google Podcasts.