O brasileiro passa cada vez mais tempo assistindo a vídeos. E cada vez mais na internet. Das 30 horas médias semanais de consumo de vídeo, oito são na web e 22 na TV. Mas nem todo mundo assiste aos mesmos conteúdos ou na mesma tela. Por isso, segmentamos os consumidores em quatro perfis: “Freedom Watchers”, “Mobile Chatter”, “TV Rules” e “Unsatisfied Content Searcher”. Conheça cada um deles e tenha insights para a sua marca.
Da sua série de TV favorita ao tutorial de maquiagem da blogueira de moda. Do comercial da Samsung sobre o novo Galaxy Note 4 aos personagens marcantes do bomnegócio.com. O vídeo está no dia a dia de todos, na tela do celular e espalhado pelas redes sociais. Sem dúvida, grande parte do tempo que passamos na internet hoje é dedicada ao consumo de vídeos. E essa tendência impacta diretamente a maneira como as marcas dialogam com seus consumidores.
Não se trata de um comportamento ligado à idade, e sim de outros fatores que definem diferentes perfis atitudinais: o fator socioeconômico, o maior acesso à educação, o índice de empregabilidade e o acesso à conexão 3G/4G, além de, claro, diferentes necessidades de consumo de vídeo.
Segundo o estudo “Video Viewers – Como os brasileiros consomem vídeos”, feito com exclusividade pela consultoria Provokers, para o Google, 67% das pessoas assistem a vídeos na web – e o maior canal usado para isso é o YouTube. O aumento do consumo de vídeos na internet reflete a grande transformação que a tecnologia tem promovido em nossa vida. Agora, o consumidor brasileiro é hiper: hiperconectado, hiperinformado, hipermóvel e hiperentretido (leia aqui o artigo "O consumidor brasileiro agora é hiper").
Dentro da tendência do hiperentretenimento, identificamos três grupos de consumidores de conteúdo televisivo: os “Light TV Viewers” (24%), os “Medium TV Viewers” (33%) e os “Heavy TV Viewers” (43%). Ainda que o maior grupo dedique grande parte do tempo assistindo à TV, os grupos “Light” e “Medium TV Viewers” representam a grande mudança que está em curso no consumo de conteúdo: as pessoas dividem cada vez mais a atenção entre a TV e a web, seja porque dependemos cada vez mais do smartphone ou simplesmente porque estamos cada vez mais multitelas.
31% dos consumidores de vídeo não desgrudam do celular
Os perfis Light e Medium preferem a web por sua característica on demand. Eles buscam a liberdade de escolha de conteúdo, principalmente com programas produzidos exclusivamente para a internet, além da facilidade de fazer a sua programação, sem ter que ficar refém da grade televisiva.
Para entender melhor as atitudes e as razões das escolhas, identificamos quatro tipos de consumidores de vídeos: “Freedom Watchers”, “Mobile Chatter”, “TV Rules” e “Unsatisfied Content Searcher”. “Não se trata de um comportamento ligado à idade, e sim de outros fatores que definem diferentes perfis atitudinais: o fator socioeconômico, o maior acesso à educação, o índice de empregabilidade e o acesso à conexão 3G/4G, além de, claro, diferentes necessidades de consumo de vídeo”, diz Maria Helena Marinho, head of consumer & market insights do Google Brasil.
A seguir, compare os comportamentos dos quatro tipos de consumidores de vídeos. Eles mostram o crescente aumento do consumo de vídeo na web.