Estamos na contagem regressiva para um dos eventos culturais e esportivos mais relevantes para a América Latina depois da Copa do Mundo: as Olimpíadas. Mais uma vez, atletas do mundo todo estarão reunidos para desafiar os seus próprios limites. Além das modalidades clássicas, skate, surfe e karatê, entre outras, foram acrescentadas na edição de 2021. E, neste ano, Paris verá a estreia do breaking, estilo de dança urbana com raízes na cultura hip hop, caracterizado por passos estilizados ao som da música. Não há dúvidas de que os Jogos evoluíram. E a maneira de aproveitá-los também.
Para 83% dos brasileiros, os meios de comunicação tradicionais favorecem a cobertura de alguns esportes, enquanto o YouTube tem todos eles.1 Quer dizer que, ao descentralizar o esporte das plataformas convencionais, a transmissão também abriu espaço para novas modalidades e atletas amadores, torcedores, criadores de conteúdo e marcas. Hoje, nove em cada dez brasileiros consideram que qualquer pessoa pode criar conteúdo de seu esporte favorito no YouTube.²
Para entender as novas regras do jogo, confira três tendências que servirão de guia para sua marca estar presente para o público durante as Olimpíadas e além.
1. Esporte é um estilo de vida
Até pouco tempo atrás, o cenário esportivo digital se resumia a destaques das partidas, conteúdo de arquivo, e-sports e atletas transformados em criadores. No entanto, continuava sendo um conteúdo de nicho. Mas o jogo virou e o esporte passou a ser um estilo de vida. Como isso aconteceu? Para 80% dos brasileiros entrevistados na edição mais recente do estudo YouTube Vibes, o YouTube teve um papel importante nesta evolução.³
Hoje, o esporte é muito mais que “só” esporte, porque se mistura a outras paixões, como moda, música ou animes. Um exemplo disso é Rayssa Leal, medalhista brasileira do skate, que foi aclamada no desfile da Louis Vuitton e se tornou embaixadora global da marca. Também interessante é a história de Torben e Martine Grael, pai e filha, que conversaram com Fátima Bernardes em seu canal no YouTube para falar da dedicação da família à vela, que ultrapassa gerações.
Hoje, o esporte é muito mais que “só” esporte, porque se mistura a outras paixões, como moda, música ou animes.
2. Os torcedores são os propulsores do esporte
Esta transformação do esporte em fenômeno da cultura pop não seria possível sem o papel dos torcedores. Eles têm a capacidade de potencializar esportes e eventos a um novo nível. Os fãs têm um poder imenso: substituíram as instituições e os meios de comunicação como as únicas autoridades a validar um fenômeno cultural e, hoje, detêm o maior poder de decisão.
Além disso, os torcedores transformaram a forma de consumir o esporte. Ao contrário das transmissões oficiais, agora as competições esportivas são vividas por meio das lentes dos criadores de conteúdos, que, com o jogo, transmitem o seu entusiasmo, conhecimento e paixão. E os usuários adoram: mais da metade das pessoas entrevistadas prefere assistir aos criadores detalhando um grande evento em vez do evento em si.4
O fandom nunca foi tão diverso. Há os torcedores casuais, que consomem conteúdo relacionado ao esporte regularmente, e hoje são muito mais exigentes do que antes. Os fãs ativos, que engajam nos comentários, fazem remixes ou criam versões próprias do conteúdo, buscando influenciar o comportamento da comunidade em geral. E, ainda, os profissionais, que vão além e fazem carreira criando conteúdo sobre aquilo que amam. Um grande exemplo é o Casimiro, que com seu jeito autêntico e bem-humorado, conquistou mais de 13 milhões de inscritos na CazéTV. O canal, que exibiu a última Copa do Mundo e outros torneios nacionais e internacionais, irá oferecer uma experiência imersiva das Olimpíadas de 2024 aos espectadores: 500 horas de programação em canais simultâneos e o recurso multiview do YouTube, que permite dividir a tela para assistir a diferentes transmissões ao mesmo tempo, enquanto ouve o áudio de sua escolha.
Mais da metade das pessoas entrevistadas preferem assistir aos criadores detalhando um grande evento em vez do evento em si.
3. O esporte transcende os eventos
O consumo esportivo vai além de competições, jogos e inúmeras ligas. Com a proliferação de novas tecnologias que democratizaram a criação de conteúdos, surgiram mais tipos de fãs, mais criadores e muito mais conteúdos que encontram um público grande e sempre curioso no YouTube. Na verdade, sete em cada dez pessoas da Geração Z veem a plataforma como um lugar para explorar em profundidade os tópicos de seu interesse.5 Essa curiosidade já conseguiu posicionar o esporte entre os conteúdos favoritos do YouTube além das datas especiais. Um exemplo é o canal Podpah, que convidou o atleta Daniel Dias e lançou uma série de cortes sobre as conquistas e os desafios da trajetória dele na natação. Além disso, o conteúdo esportivo no YouTube promove outras modalidades menos tradicionais, como o skate e, agora, o surpreendente mundo do skate de dedo.
7 em cada 10 da Geração Z veem o YouTube como um lugar para explorar em profundidade tópicos de seu interesse.
O que vai acontecer com os Jogos Olímpicos? As pessoas continuarão interessadas após seu término, consumindo conteúdo de forma atemporal e, assim, nutrindo um fandom leal e comprometido. Isto não é uma previsão. Já aconteceu com o criador Mlk Freestyleiro, canal que nasceu em 2016 para compartilhar vídeos sobre futsal e cresceu graças aos Shorts com dicas de jogadas, como “os erros que te atrapalham no futsal”, que ultrapassou 1,5 milhão de visualizações.
O esporte mudou, e a forma como os fãs o aproveitam também. É fundamental entender o novo cenário e pensar onde e como se conectar com um público que nunca esteve tão ávido por conteúdos esportivos, para além dos grandes eventos oficiais. Lembre-se de que você pode sempre contar com o YouTube para acompanhar a audiência e seus novos interesses — afinal, plataforma é justamente o lugar onde as pessoas vêm para se conectar com suas paixões e com quem as compartilha.