É na autopromoção que games e Hollywood se misturam. São superproduções, trailers, comerciais, teasers, jogadores que são celebridades, jogos que viram filme e vice-versa.
Mesmo quem nunca pegou num joystick sabe que o território dos videogames cresceu mais do que o Mario quando come um cogumelo. Os games saíram do tapete da sala, para o tapete vermelho. O que antes ficava confinado nos quartos de adolescentes ganhou espaço nas ruas, em programas de TV e até em Hollywood. Não foram só os consoles que se desenvolveram nos últimos anos. O jeito de promover os games também deram um salto.
O universo de gaming aprendeu como jogar no mundo do show business.
Mesmo antes de ligar o botão de ON, você já está dentro do jogo, conhecendo os personagens, ficando louco com as cenas cada vez mais realistas. Hoje, os games, definitivamente, fazem parte da indústria de conteúdo e entretenimento.
A linguagem do cinema por todas as fases dos jogos
Qualquer filme que você assiste começa muito antes de a gente apertar o play. Quando você pensa em franquias como Star Wars, os filmes são apenas uma parte da engrenagem. Não precisa nem ir a uma galáxia tão distante assim para perceber. Qualquer grande lançamento de filme hoje já conta com um universo ao seu redor. São trailers, teasers, personagens da trama, pré-estreias, comerciais e sites. Com games também já é assim. Os mesmos truques e cheat codes, que a publicidade usa há anos no cinema, agora valem também para esse mercado. Tudo é feito para chamar a atenção de novos jogadores e alimentar a paixão de quem já joga. E a galera simplesmente devora todo esse conteúdo. Olha o ator Liam Neeson retomando um famoso papel seu para divulgar Clash of Clans, um jogo popular para smartphones.
Pra entrar de vez na história
Quando você termina de assistir um filme muito bom, e fica com aquele gostinho de quero mais, a única coisa que você pode fazer é esperar uma continuação. Nos games é diferente: dá pra ir cada vez mais fundo em uma boa história. E é esse o vício dos gamers. Somos viciados em boas histórias. The Last of Us deve o seu sucesso a uma história forte. As narrativas e os personagens cada vez mais reais e emocionais fazem com que a gente se sinta parte da história. Tem até marmanjão chorando com a morte de personagens. Além disso, a trilha sonora também ajuda a criar o clima certo. Tanto que tem produtora chamando gente grande para compor as músicas dos seus jogos. Foi a London Symphony Orchestra que compôs a trilha para o Candy Crush Soda Saga. Duvida? Dá o clique aqui embaixo.
Passagem secreta para o agora
Tempo e foco. Os nossos bens mais preciosos. E o universo dos games entende tanto disso que nos joga em situações de “imersividade drástica”. Sabe quando alguém te chama cinco vezes e você não ouve? Quando esquece em três segundos o que acabou de ler? Quando sente o cheiro de um lugar só de lembrar como foi? Acontece toda vez em que estivemos drasticamente imersos em alguma experiência. Acabamos criando uma bolha imaginária bem real.
Cinema, game e publicidade têm em comum a missão de prender a atenção do público. E pra isso precisam de un fatality: Histórias bem contadas.
Famosos: O código secreto para fazer os jogos bombarem
As franquias de videogames, e até determinadas produtoras de jogos, têm um público muito fiel, só esperando novos lançamentos para dar o start. Mas a competição no mercado de jogos é tão sangunária quanto dentro de alguns deles. Por isso que existe um monte de jogos usando grandes nomes do cinema pra ficarem mais parrudos. As estrelas participam como personagens, narradores ou atores. Afinal, lugar de astro é na tela. Até na do videogame. O Kevin Spacey virou um comandante militar na aclamada série de guerra Call of Duty. Francis Underwood, seu personagem na série House of Cards, também é fã desse jogo.
Também têm celebridades que só fazem papel de gamers mesmo. Famoso também é gente como a gente e adora jogar. Olha só: a Megan Fox curte dar umas porradas no Mortal Kombat. Daniel Craig não é James Bond, mas gosta de dar tiros no Halo. A Jodie Foster vira estrela da música com o Guitar Hero. E o piloto Lucas di Grassi leva a brincadeira um pouquinho mais a sério: ele joga Fórmula 1 pra reconhecer os traçados das pistas. Ah, tá! É só por trabalho mesmo. Me engana que eu gosto.
Histórias reais de um universo real
E sabe o que os gamers estão fazendo quando não estão jogando? Estão assistindo a tudo o que tenha a ver com games. Não é à toa que exista um universo de documentários totalmente voltado pra esse assunto. Mais uma vez, a superfície não é suficiente pra quem joga. Eles querem mais. Querem ficar por dentro de conteúdos que exploram os campeonatos, a torcida, a premiação e a vida dos jogadores. Os filmes contam o estilo de vida, os sonhos e as conquistas de gente que saiu do anonimato dos seus quartos para conquistar fama e fãs jogando videogames. A curiosidade sobre a vida real em torno dos esportes eletrônicos - ou e-sports, como dizem os gamers - ganha cada vez mais espaço em todos os tipos de tela.
A distância entre jogo e realidade só existe para quem ainda não entendeu o recado: É tudo sobre pessoas, paixão e emoção. É tudo de verdade.
Pro gamers: Eles e elas estão no controle
Imagine que você tem 12 anos e está na sexta série. Jogando no meio da madrugada. Com o volume da TV bem baixinho para abafar os gritos frenéticos do Liu Kang no Mortal Kombat. Mas não adianta, lá vem a bronca. Só quer saber de videogame, não vai ser ninguém na vida. Ah, se nossos pais soubessem!
Pode até ficar estranho na carteira de trabalho, mas jogador de videogame já é uma profissão de verdade. As novas gerações, incentivadas a buscarem suas paixões, têm nos jogos eletrônicos uma nova e bela alternativa. Que pena que não nos contaram isso quando tínhamos 12, 13 anos.
Jogo sério: ⅓ Do público de game no YouTube joga com intençao de participar de competições, e 30% participam mesmo.
Fonte: Pesquisa Google e REDS, com consumidores de Jogos no YouTube, maio 2016
Muito mais do que 40 horas semanais
Quem diria que os gamers que se destacam nesse mundo virariam celebridade. Têm gamers profissionais tão tietados quanto jogadores de futebol. Ganham a vida jogando, viajam o mundo disputando campeonatos, tiram fotos, dão autógrafos, têm torcida organizada e tudo. São verdadeiros atletas dos e-sports. Mesmo que alguns estejam fora de forma.
O jogo dos 7 erros // Game news & reviews
E se os jogos estão cada vez mais envolventes e sofisticados, estão cada vez mais caros também. Por isso muita gente já trata o jogo como se fosse um carro: só compra depois de dar “uma voltinha”. E a “voltinha”, nesse caso, é dar uma olhada em um dos milhares vídeos de review que estão no YouTube. Dos mais simples aos mais complicados, assim que um jogo é lançado, já tem gente compartilhando as suas primeiras impressões. Depois vêm as críticas mais completas, com notas e opiniões criteriosas. Tudo pra você decidir se aquele game é ou não pra você. Mas, claro, também tem espaço para a zueira. Sempre tem! Às vezes, os bugs encontrados nos reviews geram situações engraçadas. Se você fizer uma busca simples no YouTube, vai achar defeitos improváveis, como jogadores de futebol rolando e se amando no gramado.
Uma marca entrar no mundo dos games é exatamente como comprar um jogo novo: se patinar no começo, melhor procurar dicas de quem entende. E clicando aqui você já vai direto falar com os maiores experts.
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