Como trabalhar a relevância da sua marca na era da IA
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Junho de 2024Compartilhe esta página
Como trabalhar a relevância da sua marca na era da IA
Leticia Arslanian, Fernanda Bromfman Junho de 2024A indústria de CPG tem crescido, mas grande parte desse crescimento é proveniente do aumento dos preços dos produtos. E a consequência desse repasse é a perda de lealdade dos consumidores em relação às marcas. Na hora de escolher entre uma marca estabelecida ou uma genérica, o comprador não hesita e acaba escolhendo aquela que oferece um custo mais baixo.
Neste vídeo, Letícia Arslanian, Head de Personal Care, Home Care, Health e Wellness e Fernanda Bromfman, Head de Commerce no Google Brasil, explicam como as marcas da indústria de CPG podem se manter relevantes no cenário atual que oferece desafios, mas também muitas oportunidades — principalmente ao colocar a IA como aliada para criar conexões reais com os consumidores.
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Letícia Arslanian: Nos últimos três anos, houve um aumento de 20% no volume total das buscas relacionadas à pesquisa de bens de consumo. E o interessante foi ver que, nessas consultas, o interesse por preço, desconto ou promoção também tem crescido e quase metade dos nossos consumidores acaba optando por marcas genéricas ou marcas próprias do varejo, porque ele não vê diferença entre qualidade e preço.
Fernanda Bromfman: Faz sentido que o consumidor esteja preocupado com o bolso. Afinal, 85% do crescimento da indústria veio do aumento dos preços e com isso veio também a perda de lealdade em relação às marcas. Como, então, a gente vai reverter esse cenário?
Eu sou Fernanda Bromfman, Head de Commerce aqui no Google.
Letícia: Eu sou a Letícia, Head de indústria de Personal Care, Home Care, Health e Wellness no Google. Hoje vamos te dar insights sobre como colocar a inteligência artificial para trabalhar a relevância da sua marca.
Letícia: Os dados mostram que as empresas não estão conseguindo criar uma conexão real com o público. Para se ter uma ideia, o consumidor jovem, aquele entre 18 e 24 anos, está prestando menos atenção em propagandas. E isso também tem contribuído muito para a queda na lealdade dos clientes. Tanto que pelo menos uma nova marca de CPG entra na casa das pessoas todos os anos. Por outro lado, isso significa que a categoria está expandindo e que os consumidores estão, sim, abertos às trocas com as empresas. Eles estão dispostos a dar opinião sobre produtos e serviços, se receberem uma experiência personalizada.
Fernanda: Se as marcas não focarem em entregar essa personalização e estreitar os laços com o consumidor, o que vai continuar definindo a escolha vai ser o preço. Quase metade dos consumidores diz optar por genéricos ou por marcas próprias, pois os produtos são mais baratos e eles não veem diferença significativa em relação às marcas mais caras.
A palavra-chave para se diferenciar, portanto, é a personalização. Mas customizar como o cliente deseja na velocidade necessária não é uma tarefa simples. É aí que IA do Google, a inteligência artificial, vai multiplicar a sua criatividade. Vai te ajudar a construir mais mensagens a partir da audiência. Desdobrar peças conforme a necessidade de performance. Além de atuar como sua co-criadora.
Letícia: Enquanto a inteligência artificial entrega a mensagem certa na hora certa para a pessoa certa, você e seu time ficam com mais tempo para pensar, analisar e focar naquilo que só os profissionais de marketing podem fazer. Construir marcas fortes, lucrativas e rentáveis.
A impressão que dá é que o consumidor está mudando mais rápido do que os negócios. E apesar de estarmos em um ponto de inflexão, o marketing continua sendo feito por pessoas para pessoas.
Criatividade e empatia são indispensáveis para impulsionar grandes campanhas e experiências para o consumidor. A ideia é pensar na IA, como uma facilitadora. Ela vai impactar quem importa mais, rentabilizar o investimento. Tudo conforme o desafio do seu negócio. Mas a verdade é que quem está no comando é você.
Fernanda: Resumindo, para trazer mais relevância para a sua marca, coloque a Google IA para trabalhar para você, afinal, ela pode multiplicar a sua criatividade. Embora não possa ser criativa como você.
Letícia: Ela ajuda a gerar mais relevância, mas nunca, nunca terá empatia, que gera conexão com os consumidores.
Fernanda: E ela não vai conseguir desenhar a sua estratégia, mas vai, sim, facilitar os seus processos e te dar mais tempo para se dedicar a isso.
Letícia: As marcas mais relevantes serão aquelas que conseguirem cativar os consumidores de alguma forma. Quem tiver comunicação e produtos relevantes vai se destacar. E na correria para se adaptar a esse novo cenário e aos novos comportamentos de consumo, lembre-se você não está competindo com a IA. Você está competindo com outro profissional de marketing que já está usando a IA.
Fernanda: No Google, as buscas não param, e nem os insights.
Letícia: Fique atento para mais dicas que podem acelerar os seus negócios.
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